Carlos Alberto Vieira Marques
Licenciado pela Universidade Estadual da Paraíba-UEPB/Geografia
Pós Graduado em Educação de Jovens e Adultos pelo Instituto Federal de Educação de Roraima-IFRR.
Em plena era tecnológica o governo do estado de Roraima desliga todos os contatos telefônicos das escolas estaduais, incluindo aí, o corte de comunicação que havia com a internet a rádio e banda larga. Certamente seus bedéis não deixaram de usufruir dessas novas tecnologias enclausuradas em seus gabinetes climatizados.
A educação na ótica desse governo seguramente apresenta-se como uma despesa e não como um investimento, não obstante ela assuma um caráter libertador que em longo prazo pode significar uma ameaça para os detentores do poder.
Os homens que decidem e não fazem à educação de Roraima, lançam sorte sobre ela quando fatiam entre si as direções das escolas e dos núcleos ligados a esta instituição. São feitos verdadeiros lotes, feitorias que nos remetem ao Brasil colônia à época das capitanias hereditárias. Não menos grave é saber que os feitores, os capitães que se apossam desses lotes “escolas”, processo oriundo de transações políticas promíscuas não entende em absoluto das questões ligadas à educação, sela ela no âmbito pedagógico ou da legislação de ensino. Desencadeia-se então, um processo de regressão feudal que tem seu desaguadouro na ponta de todo esse sistema que é a escola, pois para lá são enviados subfeitores “diretores de escolas”, que por sua vez, são especialistas em bajular seus chefes imediatos, em sempre ficarem do lado do aluno e da família deste, mesmo que a razão não esteja com eles, são ótimos no quesito publicidade ao abandonarem a escola na época das eleições para desfraldarem bandeiras de seu senhor feudal.
O que falta a essa gente é o mínimo conhecimento de pedagogia, de didática, de legislação de ensino, de ética e acima de tudo de amor próprio.
Aguarda-se que o iluminismo também ocorra aqui de alguma forma, que o renascimento descubra as terras de Macunaíma nos livrando desse tenebroso período hoje vivenciado pela educação de Roraima.
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