Coordenador de Comitê afirma que pleito em RR foi marcado pela compra de votos
Willame Sousa
O coordenador do Comitê Estadual de Combate à Corrupção Eleitoral, José Antônio Lima, afirmou que a entidade fez o que pôde para reprimir atos ilícitos neste pleito eleitoral. Embora considere que o trabalho desempenhado tenha sido satisfatório, ele disse estar decepcionado com as apreensões de dinheiro, que colocaram Roraima em destaque na mídia nacional, algo que evidenciaria a prática de compra de votos.
Lima foi um dos entrevistados do Agenda da Semana, programa apresentado nas manhãs de domingo pelo administrador Marcelo Nunes, na Rádio Folha (AM 1020). “Eu acreditava bastante que tínhamos evoluído, que os políticos iriam ter cautela e que o rigor da lei e a fiscalização iriam ser suficientes para coibir as práticas abusivas. Mas isto não ocorreu”, afirmou.
Mercadores da Democracia
Carlos Alberto Vieira Marques
O que o caro jornalista escreveu é fato, realmente aconteceu, aliás situações mais escabrosas contingenciaram as eleições em Roraima. Caso como o do acessor do então candidato a reeleição ao senado Romero Jucá, que aliás é lider do governo federal, em que ao ser perseguido pela Polícia Federal lança pela janela do carro 100 mil reais. A famosa compra das placas, o procedimento era o seguinte: Os correligionários da Coligação do governador eleito chegavam em uma casa que tivesse a placa com a foto do seu adversário e negociava a troca das placas pro uma determinada quantia em reais. A coisa chegou a tal ponto que, ao ouvir uma notícia distorcida de que o oponente do Anchieta seria cassado, uma funcionária detentora de um cargo de confiança exclamou: "Ótimo sendo assim o Anchieta não precisa mais gastar dinheiro". Nós somos o menor colégio eleitoral do Brasil, possuímos o menor parque industrial, aliás não temos indústrias, temos um contingente populacional que gira em torno de 400 mil habitantes distribuídos nos quinze municípios do estado de Roraima, no entanto, foi aqui que a Polícia Federal mais aprendeu dinheiro, que certamente seriam usados na compra de votos. Todo esforço feito pela Polícia Federal não foi suficiente para barrar os mercadores da democracia. A tal globalização ainda não chegou em Roraima.
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